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Não foi pra menos ter acordado tão angustiada, definitivamente tenho uma boa intuição. Aquela manhã preguiçosa foi lenta, tanto é que tive o dia mais longo de dois mil e quatorze. Não pude acreditar no que havia naquelas palavras. Li e reli incontáveis vezes suas mensagens, tentando entender sozinha o que estava havendo.
Passaram tantas coisas pela minha cabeça, e a impressão que ficou de você naquele momento não foi das melhores. Mas depois, acho que entendi o que você quis dizer. Só que na balança do meu coração o peso da palavra paixão nem se compara com o do seu adeus.
Eu estava determinada a fazer seus dias alegres porque sabia que você precisava. Eu não esperava um “felizes para sempre” ao seu lado, porque tô numa fase em que não me importa se não durar, eu só quero que seja bom do começo ao fim e que, pelo tempo que for seja intenso.
Naquele instante pareceu que a nossa história foi escrita pela metade. Isso não é justo, deveria valer pelo tempo que demorou! Respeitamos todo mundo, respeitamos o tempo, os desencontros, pra quando chegar a nossa vez sermos arrancados assim? Ainda estou pensando no que devo fazer com os planos que eu tinha pra você.
De quando em quando me pego sonhando acordada, idealizando como cada milésimo de segundo pudesse ser devidamente aproveitado. Quando me imaginei escrevendo sobre você, não era bem assim.
To sentindo uma coisa que nem tem nome, pelo menos eu desconheço uma definição direta para este emaranhado de sentimentos. É sufocante saber que talvez eu não tenha a oportunidade de viver os momentos lindos que planejava com você. Esses momentos eram seus, e nunca serão de outro alguém.
No fundo desacredito que aquelas palavras sejam realmente suas. E eu confio não só meu coração, mas minha capacidade de entender algo a mais nas frases das pessoas, e as suas me mostram que você ainda tem algo a me dizer.
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