Uma vez no jornal eu ouvi dizer que pinguins quando formam casal são pra toda a vida não se separam e nem se abandonam, se casam e não se divorciam. Achei lindo aquilo nos pinguins levando em conta que eles roubam as pedrinhas dos ninhos uns dos outros.
Certa vez conversando com o meu amigo Renato, ele me disse uma coisa muito importante sobre as lagostas. Disse que elas quando encontram seu par, envelhecem juntas. Juntam suas patinhas e nadam de patinhas dadas pelo mar até o fim de seus dias. É um detalhe muito terno isso das lagostas.
Os golfinhos também não trocam seu par. As vacas desenvolvem sentimentos grandes umas pelas outras, o que as faz se tornarem melhores amigas. E os cavalos marinhos viajam segurando a cauda um do outro. Então você se pergunta: “Sim, e daí?”. E daí que eu fiquei assim pensando… “E se nós fossemos mais como os animais?”. Por que que o ser humano algumas vezes é tão displicente, tão descuidado e dá tão pouco valor aos sentimentos, às pessoas, as coisas em geral?
Existem tantas coisas pequenas importantes na vida que nós não damos o mínimo de atenção, como por exemplo, o jeito que a brisa do vento chega até você e depois vai embora. Como a maneira que a cidade fica bonita quando faz chuva e sol ao mesmo tempo. Ou como são bonitos de ver aquelas olhos d’água que se foram em poças com pedrinhas depois da chuva. Você deveria prestar mais atenção nisso.
Foto: Tumblr |
A maioria das pessoas em uma rotina carregada de estresse e mau humor, acho que elas não sabe a hora de parar de ser ranzinza e prestar atenção no natural que é bonito. Atenção naquele abraço confortante que quer te dizer alguma coisa – a esse você deve responder algo. Também no momento em que o sorriso daquela pessoa deixa de ser simpático e se torna amoroso. Ou então, quando a pessoa troca a tradicional frase do “oooi, tudo bem?”, por “Nossa, eu senti sua falta. Como é que você tá?”. Devemos prestar atenção na reação das pessoas e corresponder a elas tal qual nos dispõe. Distração às vezes é fofo, mas se torna perigoso quando exagerado. Porque nem sempre a boca fala o que o corpo sente, ou o que o cérebro pensa, então devemos estar atentos.
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