Foto: We Heart It |
Janeiro, Fevereiro,
Março, oito, treze, vinte e quatro. Arranco fora todos os dias uma folha do meu
calendário deixando para trás mais um dia da minha história. Gosto de olhar
para trás e pensar com satisfação nas crônicas reais que, metaforicamente,
escrevi. Mas nem sempre foi assim.
Antes eu sentia que
faltava algo, estava sempre à espera do que aconteceria de maravilhoso pra mim,
até que eu percebi que estava me posicionando de maneira errada à minha própria
vida.
Admiti, eu tinha medo de
me arriscar, medo do arrependimento, medo dos tombos que eu poderia levar, por isso
as coisas não aconteciam. Eu deixei muita coisa passar até perceber que eu
tinha muito dos outros e pouco de mim. Eu sentia falta de mim ali.
Quando a gente deixa de
lado a nossa própria história para assistir a de outras pessoas, a nossa vida
passa a ser simplesmente fragmentos das histórias delas. Eu não aguentei mais
ver. Eu cansei de ser plateia e decidi
ser a história que as pessoas contavam, pois eu vi que na verdade, eu quero
ser lembrada como a protagonista. Livre de presunção, ou cobiça. Quero ser lembrada como a pessoa que fez
acontecer a própria vida, e ser a pessoa que as outras pessoas se inspiram –
para assim também fazer acontecer as delas.
Eu resolvi sair do meu próprio
quarto e de me guardar só para os amigos íntimos. ‘Deixa o mundo te ver’. É muito bonito o jeito das pessoas e o mundo
não seria tão interessante se a maioria delas se guardasse assim, por isso,
resolvi dar o melhor de mim a quem quisesse ver, para que assim como eu faço,
elas possam contar à outras pessoas que um dia conheceram alguém realmente
incrível.
Eu sinceramente quero ser lembrada por aqueles que passarem por mim.
ResponderExcluirHoje to vivendo um dia de cada vez...muito loucamente confesso...algumas angustias, mas acho que isso faz parte.
Hoje eu acordei querendo ser eu.
Hoje eu acordei com a decisão de ser feliz.
Beijus.