Exercícios mentais: por que e como fazer?

05/04/2019


Pra gente falar de exercício mental você vai ver que é necessário se fazer vários questionamentos. O que são exatamente exercícios mentais? Por que é tão importante praticar e por que devemos falar disso?

Você já percebeu que o mundo anda difícil né? Parece que todo tá um pouco perdido, um pouco mal de algum jeito. Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, distúrbio alimentar, suicídio. Tudo isso começa em algum momento, num só lugar, nossa mente. Nossos conflitos sociais demoram a sarar, tornam-se traumas e nos levam a um enorme cansaço psicológico. Estamos desgastados. Sabe quando você é diagnosticado com alguma coisa que prejudica sua saúde e você começa a ter que se cuidar, consumir outras coisas, abandonar vícios e se alimentar melhor? Tudo isso funciona pro nosso cérebro também. Assim como a gente treina outras partes do nosso corpo para alcançarmos um objetivo x na academia, nós também podemos treinar nossa psiquê para obter melhorias futuras em nosso comportamento e saúde mental. Exercícios mentais nada mais são do que atividades que você pratica para treinar seu cérebro em busca da realização de alguma ação.


Sempre tem uma mania, ou um comportamento que gera em você mesma uma sensação de desconforto, que você sabe que não é legal, como se te poluísse por dentro. O exercício mental te ajuda a trabalhar isso, é o que você pratica diariamente pra ficar bem. Seja, por exemplo, dizendo um ‘não’ a si mesma e evitando a auto-sabotagem.

Para começar a praticar, primeiro precisamos identificar aquilo que nos faz mal. Quais nossos gatilhos? Por que e quando eles acontecem? Eu permito que eles aconteçam? No fundo, a gente sempre sabe o que nos faz mal e quando aconteceu. A gente só não sabe muito bem como se livrar disso, pois, da mesma forma que pode ser uma zoação de colégio há uma década atrás, pode ser alguém da sua família. E o que fazer com isso? Depois que você identificar qual é a sua fraqueza, tente pensar como se não fosse você naquele problema. Na sua opinião, olhando de fora, como alguém poderia lidar com aquela situação? Por exemplo, falar mal de alguém. Uma pessoa que é viciada em falar mal de alguém larga da própria vida pra prestar atenção na vida de outras pessoas. Stalkea, espalha fofoca, vê defeitos, até ter a sensação de que o dia dela gira em torno daquilo. Como mudar? Uma vez que esse comportamento se tornou um vício, é necessário trabalhar na mente que isso é uma coisa que não faz bem. Evitando saber e procurar saber algo sobre aquela pessoa que não gosta e substituindo o tempo que se gasta fazendo isso realizando alguma atividade. Quando der vontade, faz uma caminhada. Quando chegar a fofoca, lê alguma coisa. Quando ficar ansiosa por aquilo, assiste a um filme ou faz um lanche ao som de uma música que você gosta. Viu o quanto de coias você faria, substituindo a fofoca se você fosse essa pessoa que eu falei?

Melhore as coisas que você consome. A arte tem o poder de manipular sensações. Alguma vez você já ouviu uma música e ficou triste? Assistiu ou leu alguma coisa e chorou? O mesmo acontece no efeito contrário. Nesse momento de fragilidade não se dê a oportunidade de consumir coisas que vão te deixar melancólica. Isso não é encarar o problema, mas sim, pôr sal na ferida e nesse momento você precisa treinar seu emocional. Aos poucos você vai deixando de lado o que te adoece e transformando aqueles escapes em prazeres e hábitos. Imagine quantas outras coisas você pode melhorar, o resultado disso é mais qualidade de vida. Quando você exercita sua mente, desenvolve inteligência emocional e isso é gratificante, você passa a se amar mais. Quando a gente faz algo bom, inspiramos outras pessoas a fazer também.

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