Uma noite dessas na saída do trabalho vi uma moça na parada de ônibus. Fazia poucos minutos que eu estava ali, ela chegou depois de mim, trazia um balão e um mini bolo, logo deduzi que era aniversário dela. Ela estava séria, mas pela fisionomia do rosto dela parecia uma pessoa legal, acessível, simpática e se ganhou um presente assim dos colegas, então deveria ser além de uma boa colega de trabalho, uma boa amiga. Claro que não posso afirmar nada disso, mas eu estava entediada, então comecei a divagar sobre como que naquele momento ali, fora do seu ciclo e meio, ela estava séria e como “na vida real” ela poderia ser totalmente diferente daquele aspecto cansado. Era sábado a noite, né.
E logo me veio a cabeça, se a primeira impressão é que fica, quantas pessoas por dia tem uma primeira impressão sobre nós?
Isso me faz refletir diretamente sobre como você quer ser vista. Eu, sem sombra de dúvidas, quero que as pessoas vejam a minha melhor versão. Não porque é a impressão que eu quero proporcionar a elas, mas porque essa versão é a que faz parte do meu dia a dia. Ser genuinamente o melhor que posso ser, sabe?
Então, fiz disso o meu novo mantra, praqueles dias de baixa autoestima que tu estás sem vontade alguma, mas que você ainda precisa ser você. Quantas pessoas hoje vão te ver pela primeira vez?
Um psicólogo, namorado de uma amiga minha, disse que a maioria das pessoas nunca vai nem lembrar do seu rosto, e é verdade. Mas, e se lembrar? E se naquele dia você conhecer alguém que vai fazer parte da sua vida pra sempre?
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